Mulher que foi apalpada dentro de supermercado em Manaus diz que também foi xingada pelo suspeito: 'fui agredida na minha honra'

  • 25/04/2024
Vítima estava na lanchonete do supermercado quando o homem se aproximou por trás e passou a mão nas partes íntimas dela e de outras duas mulheres que estavam no local. Vítima de importunação sexual em supermercado de Manaus também foi xingada pelo suspeito A professora Débora Moura, de 36 anos, que teve as nádegas apalpadas por um homem dentro de um supermercado, em Manaus, disse em entrevista à Rede Amazônica que ainda foi xingada pelo suspeito após o crime. O caso aconteceu no sábado (20), na Zona Centro-Sul da capital. Assista ao vídeo acima. 📲 Participe do canal do g1 AM no WhatsApp Débora contou que estava na lanchonete do supermercado, quando o homem se aproximou por trás e passou a mão nas partes íntimas dela. Outras duas mulheres também foram importunadas pelo suspeito, no mesmo local. À Rede Amazônica, a mulher contou que após o crime, o homem se escondeu no banheiro, e quando saiu do local começou a proferir ofensas contra ela. "Na hora, eu olhei para outras pessoas, pedindo ajuda, dizendo que ele tocou em mim. Foi aí que ele se escondeu no banheiro e quando saiu, já saiu me agredindo, me chamando de gorda, de feia, tribufu, chamou palavrão, e ficou dizendo que a mulher dele era mais bonita", relatou a vítima. A mulher contou ainda que, logo após o crime, ao empurrar o homem, ele ainda tentou agredi-la. "Pelo tipo de toque eu percebi que não era um esbarrão. Aí eu empurrei ele, e ele reagiu dizendo com um discurso pronto: 'você não está vendo que eu sou um idoso? Me respeite'. Ou seja, ele já veio tentando desvalidar a minha reação, e aí começou a tentar me agredir". A Rede Amazônica apurou que o suspeito é um servidor do Instituto Nacional da Colonização e Reforma Agrária (Incra), de 61 anos. O órgão emitiu um posicionamento sobre a postura do profissional. Veja mais abaixo. Vítima contou que não foi levada a sério Vídeo flagra homem passando a mão nas nádegas de três mulheres em supermercado de Manaus Débora afirmou também que foi ela quem chamou a polícia e que, mesmo após denunciar o caso para a direção do supermercado, não foi levada a sério. "Eu cheguei a questionar: 'se fosse um objeto que alguém tivesse furtado, o que vocês fariam?' Iam detê-lo e chamar a polícia?' Eu estava falando e eles não acreditavam. Só começaram a acreditar depois que um segurança veio e disse que viu nas câmeras que procedia e que ele tinha passado a mão em outras duas moças também", explicou. Por fim, a vítima disse que teve dificuldades para provar o crime até para a polícia. Conforme relato, ela ficou uma hora no 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP) tentando provar que havia sido importunada pelo suspeito. "Além de ser importunada, fui agredida na minha honra também. São muitas as dificuldades que a gente encontra para buscar por justiça? É muito desafiador ser mulher. Tive dificuldade dentro do supermercado, na delegacia. Tudo o que eu falei eu tive que provar por imagem. Fiquei uma hora na delegacia tentando provar que eu tinha sido vítima de importunação sexual", finalizou. À Rede Amazônica, o delegado titular do 12º DIP, Alan Queiroz, para onde o caso foi encaminhado, disse que as investigações prosseguem para tentar coletar mais evidências. "Estamos coletando imagens das câmeras de segurança, que serão submetidas à perícia criminal, depoimentos de testemunhas, bem como tentando identificar as outras vítimas, pois ainda não registraram ocorrência", disse o delegado. O g1 aguarda resposta da Polícia Civil sobre a demora relatada pela vítima para registrar o caso. Em nota, o supermercado informou que "prontamente interviu, dando total suporte à vítima, bem como salvaguardando a integridade física do suposto autor, diante do tumulto criado". O estabelecimento disse também que colaborou com a polícia ao fornecer as imagens da câmera de segurança do local, e que funcionários também deram seu testemunho sobre o ocorrido. "As partes envolvidas deixaram o estabelecimento somente após a presença das autoridades policiais, as quais estão recebendo todo suporte da empresa para melhor elucidação dos fatos", acrescentou. Já a Superintendência do Incra no Amazonas disse que o servidor não estava nas dependências do órgão, mas que repudia qualquer tipo de ato de discriminação, assédio ou intolerância. "Acompanhando as diretrizes governamentais, são promovidas campanhas internas de combate e denúncia de assédio moral e sexual junto aos servidores e colaboradores. O Incra no Amazonas acompanha as investigações envolvendo o servidor e adotará as medidas administrativas cabíveis".

FONTE: https://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2024/04/25/mulher-que-foi-apalpada-dentro-de-supermercado-em-manaus-diz-que-tambem-foi-xingada-pelo-suspeito-fui-agredida-na-minha-honra.ghtml


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